Sementes e fertilizantes puxam o avanço dos custos da soja transgênica
O Mato Grosso planta a nova safra de soja desde o dia 15 de setembro, quando encerrou o período de vazio sanitário da cultura. Para o ciclo 2021/22 estão previstos 10,84 milhões de hectares, avanço de 3,6% em relação a safra passada.
Até a última sexta-feira (24), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) estava plantado o equivalente a 1,20% da área aguardada, pequeno atraso em função da falta de umidade. O Imea também estimou o custo de produção da soja transgênica para esta safra.
O custeio da cultura apresentou elevação de 1,03% em relação à estimativa realizada em agosto. A variação se deu pelo aumento com as despesas das sementes de soja (2,66%), sob influência da forte demanda, resultado da comercialização acelerada devido à aproximação da semeadura. Os custos com fertilizantes apontaram elevação de 1,15% no comparativo mensal, refletindo o impacto da demanda aquecida pelos insumos, além de uma alta de 1,84% no câmbio em agosto na comparação com o mês anterior.
No que tange às operações mecanizadas, a evolução no preço dos combustíveis resultou em uma alta de 1,64%. Com isso, o custeio da oleaginosa para a safra 2021/22 ficou estimado em R$ 2.891,84/hectare na ponderação de agosto o que já apresenta uma elevação de 19,23% em comparação ao custeio da safra 2020/21.
Fonte: AGROLINK