Mercado estima aumento de produção após ano de quebra devido à fatores climáticos
A valorização do milho está colocando o grão como um dos produtos mais cobiçados da safra 2021/2022. Esse cenário, entretanto, não é suficiente para que a agricultor tenha uma safra positiva, pois necessita de planejamento para obter uma alta produtividade. Anualmente, mais de 350 cultivares de milho são lançadas no mercado, o que dificulta a escolha do agricultor e gera mais um desafio para ser superado.
Ao longo das últimas décadas, o milho ganhou uma supervalorização. Conforme dados históricos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em 4 de outubro de 2011, por exemplo, a saca de 60 kg do grão era vendida a R$ 31,62. Na mesma data deste ano estava em R$ 92,03/sc. No início de outubro de 2020, há um ano, estava em R$ 65,36/sc. O Cepea é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma recuperação da produtividade do milho após a última safra ter dado quebra devido à fatores climáticos. A companhia projeta recorde na produção do grão, chegando a 115,9 milhões de toneladas na safra 2021/2022. Outra estimativa diz respeito à recuperação das exportações do produto, saindo de 23,5 milhões de toneladas em 20/21 para 39 milhões de toneladas no próximo ano.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Cesário Ramalho, explicou recentemente que o agricultor tem a chance de ter um faturamento melhor com o milho do que com a soja. Isso, segundo ele, devido ao alto valor de mercado e a produtividade que ultrapassa 140 sacas por hectare em algumas regiões do Brasil, como no Paraná e Mato Grosso do Sul.
dados assessoria.
Fonte: Agrolink