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Açúcar: contratos futuros fecham mistos após atingirem menor patamar de 3 semanas

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos na bolsa de Nova York na última sexta-feira (4), com alta nos quatro primeiros lotes e recuo nos demais

Segundo analistas de mercado ouvidos pela Reuters, investidores foram encorajados a comprar “depois que os preços atingiram seu menor nível em três semanas e meia durante a sessão anterior (de quinta-feira)”.

O lote com vencimento março/22 foi contratado na sexta-feira a 18,23 centavos de dólar por libra-peso, alta de 24 pontos, ou 1,3%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/22 subiu 9 pontos, negociada a 17,79 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre queda de 10 pontos (no lote outubro/23) e alta de 4 pontos (no vencimento julho/22).

Ainda segundo a Reuters, “os negociantes disseram que o açúcar terá dificuldades para subir acima de 19 centavos por causa das boas perspectivas de safra nos grandes produtores Índia e Tailândia, bem como expectativas de que mesmo o maior produtor, Brasil, deve se recuperar do clima adverso do ano passado”.

“Se o fundo foi atingido ontem (quinta) ainda não se sabe, mas parecia haver pouco desejo de baixar os preços no curto prazo. No entanto, o mercado continua fraco com os fundos procurando oportunidades em outros lugares”, disse um corretor de açúcar ouvidos pela Agência Internacional de Notícias.

Açúcar Branco

Em Londres a sexta-feira (4) também foi de alta nos lotes de maior liquidez e baixa nos mais longos. O vencimento março/22 viu o açúcar branco subir 6 dólares no comparativo com a véspera, com a tonelada negociada a US$ 498,50. Já a tela maio/22 subiu 5 dólares, contratada a US$ 488,00. Os demais contratos oscilaram entre queda de 1,50 dólar e alta de 2,40 dólares.

Para Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting, “existe, no momento, um consenso entre diversos analistas de que a produção de cana para 22/23 será bem melhor do que a safra que se encerrou. Os números que circulam no mercado vão de 540 até 575 milhões de toneladas de cana. Nossa estimativa da produção de cana no Centro-Sul para a safra 22/23, publicada em 18 de janeiro, é de 555 milhões de toneladas, um acréscimo de 6.39% em relação à safra anterior. Estimamos que o Centro-Sul vai produzir 33.8 milhões de toneladas de açúcar e 28.6 bilhões de litros de etanol, dos quais 3.2 bilhões de litros de etanol de milho”.

Ainda segundo Corrêa, a produção de açúcar no Brasil pode – dependendo da escolha que as usinas fizerem em relação ao mix de produção — chegar aos 40 milhões de toneladas, volume suficiente para atender ao declinante consumo interno e à exportação. “Muito improvável que tenhamos problemas de disponibilidade de açúcar por parte do Brasil. Adicione-se ao cenário que a Índia e a Tailândia vão produzir mais açúcar este ano comparativamente à safra anterior, principalmente a Tailândia, cuja produção cresce quase 60%. Pode haver déficit no mundo? Se houver será desprezível”.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pela Esalq/USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 146,33 contra R$ 144,81 a saca praticada na véspera, valorização de 1,05% no comparativo.

Fonte: Agência UDOP de Notícias | Portal do Agronegócio

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