Alta dos combustíveis anunciada pela Petrobras deve pressionar também os preços dos alimentos nos próximos meses
O brasileiro começou o ano esperando algum alívio no bolso, depois da inflação de dois dígitos em 2021. Mas os preços dos combustíveis e dos alimentos seguem pressionando o custo de vida este ano.
Nesta sexta-feira (11), o IBGE divulgou a inflação de fevereiro, que ficou em 1,01% – a maior taxa para o mês desde 2015. Em 12 meses, a alta acumulada é de 10,54%.
E o que segue pressionando o custo de vida são os preços dos alimentos – cuja alta já passa de 80%, no caso da cenoura – e dos combustíveis: em 12 meses, a gasolina acumula avanço de 32,62% no país, o diesel, de 40,54%, e o do etanol, de 36,17%. Já o gás de botijão acumula alta de 27,63%.
E a situação deve ficar ainda pior: isso porque os dados não refletem ainda a última alta nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, que entrou em vigor nesta mesma sexta. Além do reflexo direto nas bombas e no preço do botijão, esse aumento tende a se espalhar pela economia, já que aumenta os preços dos fretes, encarecendo alimentos e outros produtos.
Fonte: g1