Em Chicago a cotação de dezembro fechou em queda de 0,74% ou $ 4,75/bushel, a $ 639,0
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fecha em alta de 0,22% por leve melhora na relação dólar/CBOT, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A leve queda de 0,27% do dólar, nesta quarta-feira, foi compensada pela alta de 0,74% da cotação de Chicago, enquanto os prêmios permanecem inalterados, no Brasil. Isto permitiu aos compradores de exportação melhorarem um pouco os preços oferecidos aos vendedores, nas regiões do Centro-Oeste do país, que efetuaram algumas vendas”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 87,93 alta de R$ 0,19 no dia e de R$ 0,73 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 91,33, alta de R$ 0,07 no dia e de R$ 0,59 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,10, alta de R$ 0,20 no dia e de R$ 1,15 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de dezembro fechou em queda de 0,74% ou $ 4,75/bushel, a $ 639,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,38% ou $ 2,50/ bushel a $ 651,0. “Os futuros do milho na CBOT fecharam em baixa, refletindo a menor demanda pelo grão americano, depois dos relatórios sobre as exportações. Além disso, o Brasil deverá aumentar as suas exportações. Finalmente dados de estoques de etanol nos EUA vieram acima do esperado denotando menor demanda de milho”, indica.
“Por causa da estiagem, governo estendeu exportação de milho por 180 dias. Devido à estiagem, que atrasou a semeadura do milho 2022/2023 e gerou incerteza sobre o volume da produção futura, o Governo decidiu estender por 180 dias os embarques de milho de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023”, conclui.
Fonte: Agrolink