No Paraguai as exportações ainda mostram interesse por milho de qualidade
Com Chicago caindo e prêmios inalterados, os mercados de exportação de milho se encontram travados, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro avançou para $ 65/bushel, julho23 subiu para $ 95 cents/bushel e agosto23 para $95/bushel e setembro não foi cotado”, comenta.
“A corretora StoneX reduziu a previsão de colheita de milho de primeira safra 2022/23 no Brasil de 28,573 milhões para 26,915 milhões de toneladas. Devido à irregularidade das chuvas observada durante a segunda quinzena de novembro e ao longo das primeiras semanas de dezembro no Rio Grande do Sul, a corretora havia reduzido, no último mês, a previsão para a colheita gaúcha, de 5,4 milhões para 4,5 milhões de toneladas.
Nas últimas semanas de dezembro, o desenvolvimento das lavouras continuou sendo prejudicado pelo clima seco, acarretando mais uma redução na expectativa de produção do Estado, para 3,5 milhões de toneladas, segundo a StoneX. A nova projeção ainda significa, contudo, aumento de 1,8% ante o ciclo anterior”, completa.
O mercado da Argentina segue a mesma tendência. “Os preços aproximados do trigo argentino para o comprador brasileiro recuaram para US$ 309 para janeiro/fevereiro/março, US$ 307 para abril/maio, segundo relatório recebido dos corretores de Buenos Aires nesta terça-feira. Os preços flat do milho recuaram para US$ 316 FOB nos EUA, a US$ 313 FOB Up River (oficial), na Argentina e a USD$ 312 FOB Santos, no Brasil”, indica.
No Paraguai as exportações ainda mostram interesse por milho de qualidade. “Nenhum movimento no negócio de milho, embora tenha havido uma oferta de compradores em níveis de aproximadamente US$ 250, porém o os vendedores não mostraram interesse nos níveis mencionados”, conclui.
Fonte: Agrolink