Safra expressiva dos EUA será um alívio para repor os estoques que chegaram a esgotar e, impulsionaram a alta da inflação nos preços de alimentos
Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, divulgados na semana passada apontam que o governo dos norte-americano estimou a área semeada com trigo para temporada 2023/2024 em torno de 20 milhões de hectares, contra 18,5 milhões de hectarares da safra anterior, uma boa surpresa já que a previsão do mercado era de uma área um pouco menor, cerca de 19 milhões de hectares.
A surpresa soa de forma muito positiva para os mercados que são abastecidos com trigo das terras do Tio Sam, já que a oferta global de grãos vive tempos difíceis, desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia. Até aqui foram os níveis de produção mais baixos da década.
Segundo especialistas do mercado de grãos, uma safra expressiva dos EUA será um alívio para repor os estoques que chegaram a esgotar e, impulsionaram a alta da inflação nos preços de alimentos.
As dificuldades para importação do grão acabaram de estimulando uma arrancada para tornar o Brasil autosuficiente em produção de trigo. Ainda não chegamos lá mas esforço tem apresentado resultados. Um exemplo é a produção registrada no Distrito Federal, que cresceu quase 50%, no comparativo com a última safra, passando de 10.500 para 15.660 toneladas.