Etanol cai pelo 7º dia seguido
A fraca demanda na China pressionou as cotações do açúcar nos mercados internacionais nesta terça-feira (2). Pelo segundo dia consecutivo o mercado futuro da commodity, em Nova York, fechou no vermelho em todos os lotes, após ter atingido o pico de mais de 11 anos na semana passada.
Na ICE Futures, de NY, o açúcar bruto, vencimento julho/23, foi contratado a 25,14 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 40 pontos no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela outubro/23 caiu 42 pontos, negociada a 24,83 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 31 e 40 pontos.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a recente alta na commodity refletiu a produção abaixo do esperado na Índia, Tailândia e China. Ontem, a corretora StoneX cortou sua projeção para o excedente global de açúcar para apenas 1,1 milhão de toneladas.
“As exportações brasileiras de açúcar foram menores em abril do que no mesmo mês do ano anterior, apesar de uma safra maior”, também informou a Reuters.
Londres
Em Londres o açúcar branco fechou no vermelho em todos os lotes de ontem. O vencimento agosto/23 foi contratado a US$ 693,60 a tonelada, recuo de 18 dólares no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela outubro/23 caiu 20,70 dólares, negociada a US$ 681,00 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 15 e 22,70 dólares.
Mercado doméstico
No mercado doméstico a terça-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 146,01 contra R$ 147,22 de sexta-feira, recuo de 0,82% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Pelo sétimo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam desvalorizadas pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.968,00 o m³, contra R$ 3.013,50 o m³ praticado na sexta-feira, desvalorização de 1,51% no comparativo. Desde o dia 20 de abril o indicador do hidratado já soma desvalorização de 8%.
Fonte: Agrolink