S&P Global Commodity Insights espera produção do adoçante na 1ª metade de novembro em 2,15 milhões de toneladas
As cotações futuras do açúcar despencavam mais de 1% nesta tarde de sexta-feira (24) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante é permeado pelas expectativas de forte produção no Centro-Sul do Brasil na primeira metade do mês de novembro.
Por volta das 12h25 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 1,40%, a 26,84 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha queda de 1,11%, negociado a US$ 737,80 a tonelada.
O mercado trabalha abaixo das mínimas de mais de uma década nesta tarde de sexta-feira repercutindo as expectativas de forte produção no Centro-Sul do Brasil. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) soltará seus dados nos próximos dias.
A produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil pode totalizar 2,15 milhões de toneladas na primeira quinzena de novembro, um salto anual de 28,4%, de acordo com uma pesquisa de analistas realizada pela S&P Global Commodity Insights.
No financeiro, o mercado do açúcar também sente pressão da queda do petróleo WTI. As oscilações do óleo bruto tendem a impactar diretamente na decisão de produção das usinas. Já o dólar trabalhava com leve baixa sobre o real e dava suporte.